Por que a segurança em microsserviços é essencial para empresas de grande porte?

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November 13, 2024
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Nos últimos anos, a adoção da arquitetura de microsserviços cresceu significativamente, especialmente entre empresas de grande porte que operam com alta complexidade e volume de transações. Entretanto, essa flexibilidade e modularidade vêm acompanhadas de novos desafios de segurança, especialmente em ambientes distribuídos. 

Neste artigo, vamos explicar por que a segurança em microsserviços é essencial para grandes empresas, e mostraremos as melhores práticas de segurança e monitoramento para esses ambientes. Continue a leitura e saiba mais a seguir. 

O que torna a segurança em microsserviços tão importante?

Diferentemente da abordagem monolítica, os microsserviços permitem dividir uma aplicação em serviços menores, independentes e autônomos, o que traz benefícios como escalabilidade, agilidade no desenvolvimento, e resiliência. 

Cada serviço pode ser desenvolvido, implantado e escalado de forma independente, permitindo que as equipes trabalhem em ciclos de desenvolvimento mais curtos e adaptem rapidamente suas soluções às mudanças do mercado.

Em grandes corporações, os microsserviços frequentemente suportam operações críticas, como transações financeiras, processamento de dados sensíveis e comunicação entre sistemas internos e externos. 

Desta forma, a segurança é um aspecto essencial, pois qualquer vulnerabilidade em um dos serviços pode comprometer toda a infraestrutura. Existem alguns fatores específicos que tornam a segurança em microsserviços especialmente desafiadora:

1. Aumento da superfície de ataque

Cada microsserviço pode ter seu próprio ponto de entrada e comunicação via API, o que aumenta a superfície de ataque. Isso significa que, potencialmente, cada serviço pode ser alvo de uma exploração, exigindo uma abordagem de segurança segmentada e detalhada.

2. Comunicação interserviços

Os microsserviços se comunicam constantemente uns com os outros para garantir o funcionamento adequado da aplicação como um todo. Em um ambiente distribuído, essa comunicação ocorre principalmente via API REST ou mensageria assíncrona. 

3. Autonomia dos serviços e gerenciamento descentralizado

Cada microsserviço pode ser desenvolvido por equipes diferentes, com tecnologias distintas e estratégias independentes de segurança. Isso exige uma abordagem de governança centralizada, mas com implementações descentralizadas, o que pode dificultar a manutenção de políticas de segurança consistentes entre os serviços.

4. Escalabilidade e dinamicidade

A escalabilidade de microsserviços, com a criação e destruição dinâmica de instâncias em ambientes de nuvem, adiciona outra camada de complexidade. Cada instância de um serviço pode ter requisitos de segurança diferentes e deve ser integrada de forma segura ao ecossistema geral, exigindo automação de controles de segurança.

Como a segurança é abordada em microsserviços na nuvem?

A maioria dos microsserviços modernos é implantada em ambientes de nuvem, utilizando plataformas como Kubernetes para orquestração de contêineres. Nesse contexto, a segurança precisa ser abordada em múltiplos níveis, garantindo que a comunicação entre os serviços e o acesso a recursos estejam devidamente protegidos.

Adotar o conceito de Zero Trust Security pode fortalecer ainda mais a abordagem. Essa estratégia presume que nenhuma entidade, interna ou externa, é confiável por padrão, exigindo validação contínua de identidades e monitoramento ativo. Isso se alinha com soluções como o Sensedia Service Mesh, que integra controle de comunicação, autenticação e políticas de segurança em ambientes distribuídos.

Autenticação e Autorização

Um dos componentes mais críticos na segurança de microsserviços é o controle de autenticação e autorização para garantir que apenas usuários e serviços autenticados possam acessar recursos sensíveis. 

Criptografia de tráfego

A comunicação entre os microsserviços deve ser sempre criptografada para evitar ataques de interceptação (man-in-the-middle). Isso é geralmente implementado usando TLS (Transport Layer Security), assegurando que todas as mensagens trocadas entre os serviços estejam protegidas contra alterações ou espionagem.

Segmentação de rede e controle de acesso

Ambientes de nuvem permitem que as empresas implementem redes virtuais e controles de acesso baseados em políticas de segmentação. Em arquiteturas de microsserviços, essa segmentação garante que apenas serviços autorizados possam se comunicar entre si.

Uso de ferramentas de segurança nativas da nuvem

Provedores de nuvem oferecem um conjunto robusto de ferramentas de segurança, como firewalls, controle de identidades e gerenciamento de chaves. Utilizar essas ferramentas de forma adequada é importante para proteger o ambiente de microsserviços em nuvem.

Quais são as melhores práticas para o monitoramento e segurança de microsserviços?

A adoção de boas práticas é fundamental para garantir a segurança contínua de ambientes de microsserviços. A seguir, vamos discutir algumas das práticas que devem ser implementadas por empresas que utilizam essa arquitetura.

Por que o uso de API Gateways é essencial para a segurança de microsserviços?

Um API Gateway atua como um ponto central de controle, gerenciando o tráfego de entrada e saída dos microsserviços. Ele permite a aplicação de políticas de segurança unificadas, como limitação de taxa, autenticação e autorização, além de fornecer um ponto único para o monitoramento do tráfego. 

Como firewalls específicos para microsserviços podem prevenir ataques?

É essencial o uso de firewalls específicos para microsserviços, que inspecionam o tráfego das APIs em tempo real, detectando e bloqueando padrões de ataque, como injeções de código, ataques de negação de serviço (DDoS) e acessos não autorizados.

Qual a importância do monitoramento contínuo em ambientes de microsserviços?

O monitoramento detecta anomalias e eventos suspeitos em tempo real. Ferramentas de observabilidade permitem a criação de métricas, alertas e logs detalhados de todas as interações entre os serviços, facilitando a detecção precoce de ameaças. 

Por que logs e auditorias são cruciais para a segurança de microsserviços?

Manter logs detalhados de todas as transações, chamadas de APIs e eventos de segurança é fundamental para uma análise retrospectiva em caso de incidentes. Além disso, auditorias regulares são necessárias para verificar a conformidade com as políticas de segurança e identificar possíveis pontos de vulnerabilidade. 

Como a Sensedia pode ajudar na segurança e governança de microsserviços?

A Sensedia oferece soluções completas para o gerenciamento e a segurança de APIs, garantindo que as empresas possam operar com arquiteturas de microsserviços de forma segura e eficiente. Entre as principais funcionalidades estão:

  • API Management — gerenciamento centralizado de APIs, permitindo aplicar políticas de segurança, controle de acesso e monitoramento;
  • Segurança avançada — autenticação, autorização e criptografia de dados integrados ao ciclo de vida das APIs, garantindo a proteção da comunicação entre microsserviços;
  • Service Mesh — a Sensedia também oferece suporte ao Service Mesh, uma camada de infraestrutura que facilita a gestão de redes de microsserviços, proporcionando maior controle sobre a comunicação e políticas de segurança entre serviços.

Essas soluções garantem que sua empresa possa implantar microsserviços de forma ágil, com segurança e em conformidade com as melhores práticas do mercado. Se você deseja saber mais sobre o tema, leia também nosso próximo artigo e conheça os 5 benefícios do Sensedia Service Mesh.

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