Descubra os 5 benefícios do Sensedia Service Mesh para modernizar suas estratégias de negócio

Com a rápida disseminação e implementação de arquiteturas de software baseadas no uso de microsserviços distribuídos, vários problemas existentes até então na arquitetura monolítica, com relação ao acoplamento e disponibilidade de funcionalidades, foram resolvidos.

Passou a ser possível criar serviços comuns e genéricos entre camadas de negócio das organizações, que podem ser reutilizados e integrados a outros serviços, formando uma rede distribuída.

Porém, com todas essas vantagens, surgem também novos problemas:

• Como monitorar e gerenciar o tráfego de redes complexas?
• Como identificar sobrecargas e problemas antes que se alastrem e afetem toda rede?
• Como tornar esses serviços tolerantes a falhas e catástrofes?
• Como garantir a segurança dos dados presentes na comunicação dos serviços?

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Neste artigo, você irá entender como o Sensedia Service Mesh é importante para as novas tendências das estratégias digitais e exemplos de aplicação. Continue a leitura!

Como o Sensedia Service Mesh funciona?

O Sensedia Service Mesh é dividido em 2 camadas:

Control Plane

Essa camada é provisionada e mantida pela Sensedia.

Trata-se de um painel de gerenciamento em que os administradores da rede podem monitorar a comunicação entre os microsserviços, identificando sobrecargas e falhas antes que se alastrem, propagando o impacto negativo por toda rede. 

Além disso, é através do Control Plane que são definidas as políticas de roteamento de tráfego, segurança e tolerância a falhas de cada microsserviço.

Data Plane

Essa camada se resume a proxies de rede que atuam dentro da camada de infraestrutura da organização. São responsáveis por aplicar as políticas definidas pelos administradores através do Control Plane, além de coletarem dados a respeito do comportamento de cada microsserviço e enviá-los como métricas de análise de volta para o Control Plane.

Como o Service Mesh ajuda na prática

Se os times de tecnologia de sua empresa enfrentam dificuldades para orquestrar e escalar os microsserviços implementados ou o monitoramento do tráfego de dados é uma atividade complexa e problemática, isso é um grande indicativo de que sua empresa pode obter grandes vantagens com o uso do Sensedia Service Mesh.

Também pode ser uma ótima ideia começar a utilizá-lo mesmo quando gerir e monitorar a rede ainda são atividades simples, pois no momento em que a rede precisar de grande escala, será muito mais prático ativar as políticas adequadas que o Sensedia Service Mesh oferece para cada cenário.

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5 principais benefícios que o Sensedia Service Mesh pode agregar aos times de tecnologia

1. Observabilidade

O Sensedia Service Mesh possibilita que os administradores da rede de microsserviços visualizem a interação e o fluxo dados em tempo real, tornando possível a compreensão detalhada do impacto de cada serviço na rede através de suas dependências, identificação preventiva de sobrecargas e problemas no tráfego de dados, além de dar visibilidade às políticas de tráfego e tolerância de falhas aplicadas.

2. Gerenciamento de Tráfego

Outro benefício que o uso do Sensedia Service Mesh traz, é a possibilidade de criar políticas de roteamento de tráfego para cada microsserviço da rede. As políticas estão divididas em duas categorias:

Traffic Routing

Permite redirecionar o tráfego das requisições para determinadas versões dos microsserviços de acordo com critérios flexíveis, como percentuais de requisições ou determinados metadados (headers) que estejam presentes nas requisições.

Shadow Traffic

Permite um teste específico de uma versão nova. Ao invés de redirecionar uma parte das requisições para serem respondidas pela versão nova, um percentual das requisições já tratadas pelo serviço antigo é roteado para a nova versão, que não responde a essas requisições. Isso permite testar a versão nova com requisições reais, mas sem qualquer impacto no tráfego produtivo do serviço.

3. Tolerância a Falhas

Com o Sensedia Service Mesh também é possível aplicar políticas que permitem tornar os microsserviços mais resilientes, além de minimizar o impacto de possíveis falhas dos serviços, reduzindo muito o risco de as falhas ocasionarem uma interrupção generalizada da rede. Nesta categoria, existem 4 tipos de políticas que podem ser definidas:

Circuit Breaker

Trata-se de um mecanismo que possibilita limitar o impacto de falhas e atrasos na rede, rejeitando novas requisições quando certos limites forem atingidos. Uma das vantagens de se ter um circuit breaker configurado é que ao interromper um fluxo de comunicação falho evita-se a propagação em cadeia de falhas. 

Você pode estabelecer limites de chamadas para hosts individuais em um serviço, tais como o número de conexões simultâneas ou de chamadas falhas feitas a esse host. Também é possível configurar a regra para detectar e remover temporariamente da conexão hosts que apresentem erros.

Request Timeout

Este tipo de política permite lidar com a latência nas chamadas aos serviços de uma maneira simples. O fato de um serviço levar mais tempo do que o habitual para responder pode impactar todo o sistema, uma vez que esse atraso será propagado ao longo da rede. Ao configurar uma regra de request timeout você especifica o tempo máximo de espera por uma resposta de um determinado serviço. 

Caso uma chamada a esse serviço demore mais do que o tempo especificado para se completar, ela será interrompida (um erro de "timeout" é retornado). Desse modo, esse atraso não afeta os demais microsserviços e não impacta o tempo de resposta da aplicação como um todo.

Fault Injection

É possível configurar a injeção de falhas na rede. Com isso, você pode testar a resiliência do seu sistema de microsserviços e observar o impacto de possíveis falhas na aplicação como um todo. Ela é útil, por exemplo, para verificar se suas políticas de recuperação de falhas estão adequadas ao seu sistema, evitando, assim, que serviços críticos fiquem indisponíveis.

Retry

A funcionalidade Retry permite que você determine o número máximo de retentativas de conexão a um serviço no caso de uma chamada falhar. O propósito dessa funcionalidade é evitar que chamadas a um serviço falhem permanentemente devido a problemas temporários na rede ou no serviço. 

O ajuste adequado dos parâmetros de Retry é importante para garantir a disponibilidade dos microsserviços e para evitar que retentativas mal configuradas causem lentidão na resposta da aplicação.

4. Autenticação e Autorização

É possível definir políticas de acesso e interação para cada microsserviço, de forma a garantir que os dados só trafegem entre serviços autorizados e autenticados segundo as regras estabelecidas.

5. Tracing

Essa funcionalidade traz visibilidade de rastreamento distribuído, mostrando a latência na comunicação entre os diversos microsserviços e apontando os locais em que existem possíveis problemas. 

Quando observamos toda a cadeia de requisições internas, conseguimos identificar como uma falha em um serviço A poderá afetar um serviço B e, assim, tomar medidas para melhorar a performance de todo o nosso sistema.

O Sensedia Service Mesh surgiu justamente para resolver os novos problemas que vieram com a onda crescente da arquitetura de microsserviços.

O Mesh atua na camada de infraestrutura de uma organização, permitindo que os administradores das redes de microsserviços apliquem políticas de segurança, gerenciamento de tráfego e observabilidade de forma simples através de um painel central, sem a necessidade de inclusão de código no algoritmo de funcionamento lógico dos serviços.

Dessa forma, os times de desenvolvimento de microsserviços podem focar no que realmente importa: a função de negócio para a qual cada serviço está sendo desenvolvido! Isso traz muito mais produtividade e confiança aos times.

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